quinta-feira, 30 de julho de 2009

Lembranças


Às vezes, durante a noite, quando já estou deitada, derepente surgem idéias fantásticas para escrever. Mas na manhã seguinte elas se foram como a noite. Está certo, comprei então um caderno de anotações e coloquei junto com uma caneta ao lado da cama. Pronto, deste jeito as idéias não mais fugiriam.

Desta vez, não foi bem uma idéia, mas pensamentos acerca do livro: " A cidade do sol", de Khaled Hosseini, autor de O Caçador de pipas.

Bem, havia momentos durante a leitura em que percebia meu corpo todo tenso, como se estivesse vendo um filme de terror. E, assim como diante das telas, pensava: calma, é só uma cena fictícia. Mas, não, é porque eu estava realmente diante de uma realidade, de uma triste realidade vivida por tantas mulheres no Afeganistão, como aqui, bem dentro de nossa metrópole paulistana, em suas ruas de favelas.

Além do terror vivido pelas crianças do livro e da vida real no mundo: Pobreza, pedofilia, orfandande.

Eu fiquei me perguntando, estamos realmente no século XXI, com todas suas conquistas tecnológicas, econômicas e sociais?

Mas nada como a esperança para pensar que tudo melhora, que da mesma forma que tem os senhores do mal, há também os agentes do bem, que trabalham duro para um mundo melhor e mais humano. Um mundo onde o sol brilha para todos.

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