terça-feira, 24 de julho de 2012


YOGA PARA TERCEIRA IDADE

A prática de yoga vem se firmando cada vez mais como excelente para corpo e mente. Agora os idosos também estão aderindo a esta modalidade de exercícios para melhorar sua qualidade de vida.

Segundo a instrutora de Yoga Sônia Maria Monteiro Cabral, que participa de de projetos para o Yoga na terceira idade, os benefícios da yoga nesta faixa etária são:

·       Importante para fortalecer o sistema respiratório (com a técnica da PRANAYAMA)

·       Auxilia concentração,

·       Ajuda sistema glandular pois nesta faixa etária o sistema enfraquece;

·       Auxilia na coordenação

·       Mal de alzaimer

·       Alivia a pressão alta (sistema nervoso central);

·       Nenhuma contra indicação;

·       Eles se sentem bem, ficam mais saudáveis

·       Rejuvenesce

Segundo a instrutora Sônia, todos praticamos yoga desde o ventre, por isso todos que voltam a praticá-la se sentem tão bem.

A praticante Maria Garcia Froemming, 67 anos, diz sentir-se bem consciente e melhor, mais disposta e menos cansada.

Maria Fernanda Maga Jacó, 70 anos, diz sentir-se mais jovem e mais dinâmica.

 Para Rita de Jesus Souza, 65 anos, o grupo de yoga para terceira idade ajuda muito a ampliar a visão das pessoas em relação ao mundo e na qualidade de vida de cada uma. “Em outras épocas as mulheres eram as escravas do lar e se fechavam. Não podiam fazer isso ou aquilo. O horizonte era muito estreito após os 65 anos. Se encolhiam. No grupo de yoga aprendem a tomar atitudes e conviver com a atualidade. Têm vontade de  ir a teatro, sair com amigos, viajar, deixam de aceitar as limitações de não pode isso, não aquilo. Se valorizam mais e percebem suas potencialidades. Procuram se reunir e discutir assuntos referentes à terceira idade, tornam-se mais participativo na sociedade, aprendem a colaborar, olham além do próprio umbigo. A convivência é sadia, excelente para a cabeça. Procuram palestras educativas, com temáticas, viagens diversificadas. Que talvez não se achavam com condições de viajar pelo Brasil e agora acreditam nessa oportunidade.

Segundo a instrutora a yoga ajuda a cabeça a raciocinar melhor, a se adequar. Pessoas solitárias apredem até mesmo a fazer amigos.

"Sozinho, isolado, fica é doente. Ninguém vive sozinho. Um ombro amigo, uma orelha. Essas coisas conseguimos observar."

É necessário que as pessoas que não conseguiram se encontrar procurem grupos da 3ª idade. Quem começa nunca deixa. Precisa cuidar do corpo e mente.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Curso da ADESG

Ontem tive o prazer de assistir a uma ótima aula sobre assuntos pertinentes ao nosso país ministrada pela professora Maria Leonor da Silva Teixeira. Leonor mostrou vasto conhecimento do assunto e uma verdadeira preocupação em mostrar para os alunos a necessidade de se estudar os problemas do Brasil e estratégias para resolvê-los.

Deixou os alunos bem à vontade para que eles interagissem e perguntassem, dizendo que "ninguém pergunta besteira, todas as perguntas são bem vindas."

Leonor lembrou a todos que não se constrói uma nação sem os valores do ser humano, e cada nação tem seus objetivos que nascem da história cultural. "Nossa Carta Magna é a Constituição, onde estão os desejos do povo", frisou.

Quanto aos políticos, Leonor salientou que eles são eleitos para traduzir os anseios de sua comunidade e cabe-nos cobrar esse voto. "Isso é ser cidadão!", enfatizou.

O país, segundo Leonor, teve um descrecimento de 2011 para 2012, 2.2, menor crescimento de toda história. "É importante lembrar que quando o desenvolvimento não traz benefícios para o povo, gera problemas gravíssimos como os de segurança"

Outro ponto polêmico também levantado em sala de aula, foi quanto às cotas, para Leonor quando se cria cotas está criando racismo, a cota cria uma diferença que não pode ter. "Cabe ao estado proporcionar a todos iguais condições. A escola pública tem que ter qualidade igual à particular. No momento em que o Estado falha no cumprimento do seu dever que é dar qualidade para todos ele começa a criar subterfúgios para compensar" Para Leonor ninguém nasce burro, as chances que se dá às crianças é que as diferencia e a base dos problemas do país está na educação. A educação cria reflexos em outras áreas do desenvolvimento.

A paz social, acredita Leonor, existe quando há justiça social. E os problemas do país têm que ser discutidos na sala de aula, os adolescentes precisam ser estimulados a pensarem nossos problemas porque eles serão os futuros deputados, têm que ter bem claros os direitos e deveres do indivíduo.

Leonor defende a necessidade de preservar as nossas instituições, porque segundo ela, quando se quer destruir um país, destrói-se suas instituições. Quando as instituições são fortes há equilíbrio entre o homem, terra e instituição. "Há muito tempo viemos desvalorizando as instituições, e os grupos conseguem com isso manuseá-las" Ela lembrou o enfraquecimento de nossa justiça, onde temos leis maravilhosas mas que não se cumprem.

A professora explicou que os recursos intelectuais que temos, o povo brasileiro, é uma das formas de nosso poder e por isso o povo deve ser educado para que se consiga gerir os recursos que a nação tem e transformá-los em desenvolvimento. Leonor salientou a necessidade de cada governo dar continuidade aos objetivos de Estado, como à educação. "Não temos falta de poder, temos má administração do poder!"

Ao final do primeiro bloco, Leonor deixou no ar a questão:
Por que não somos um país desenvolvido se temos tantos recursos? tantas qualificações?


Como dica de livro, a professora indicou Paz e Guerra entre as nações, de Raymond Aron