quarta-feira, 23 de setembro de 2009

GPS HUMANO

De acordo com a Wikipedia o Sistema de Posicionamento Global, popularmente conhecido por GPS (do inglês Global Positioning System ), conforme o nome diz, inclui um conjunto de satélites, é um sistema de informação eletrônico que fornece via rádio a um aparelho receptor móvel a aposição do mesmo com referência as coordenadas terrestres. Esse sistema, que por vezes é impropriamente designado de sistema de navegação, não substitui integralmente ao sistema de navegação astronômica, mas apenas informa as coordenadas do receptor e não o rumo indispensável à navegação estimada faltando solicitar o recurso de um simulador integrado ao receptor.

Levante a mão aquele motorista que nunca se perdeu quando seguia por um destino. E lá se foram gasto de tempo, dinheiro, paciência. Quem mora em grandes centros sabe como é importante não errar o caminho. Quando você passa sem querer por aquela rua que deveria e tenta voltar é um verdadeiro transtorno. Ao buscar um retorno na próxima rua constata, para sua surpresa, que é contra mão e vai mais adiante, e se dá conta que só pode seguir por outro lado, ops, caiu sobre um viaduto. Pronto, agora você percebe que está totalmente perdido e bem longe do lugar que deveria estar.

Analisando o GPS pensei: bem que os seres humanos poderiam vir com um GPS para guiar seus sentimentos. Sim, por que não? Talvez ele impedisse que entrássemos em tantos caminhos tortos. Assim como a descrição acima, o GPS humano também não substituiria ao sistema de navegação 'Divino', mas apenas daria umas coordenadas de Deus.

Assim, quando nos encontrássemos em uma encruzilhada, sem saber ao certo que caminho tomar, era só ligar o GPS e seguiríamos pela trilha certa. Sem tropeços, sem tempo perdido, sem desilusões. Mas viria alguém dizer: 'Ah, mas isso é que dá graça à vida, esses desencontros do caminho!' Vejamos, tudo na vida evolui, não é mesmo? Tivemos o tempo em que digitávamos em pesadas máquinas de escrever, com fitas, e quando errávamos não tínhamos o corretor automático para corrigir a digitação. Ou você eliminava a folha completamente (cena tantas vezes exploradas em filmes, quando um escritor frustrado ou decepcionado com o que escreveu arrancava violentamente a página, amassava, jogava no lixo e colocava outra), ou tinha que retirá-la e corrigir com borracha, ou aquele famoso branquinho, que também já era um grande avanço. Alguém aí quer voltar a escrever nesta máquina? Alguns nem mesmo a conhecem e os outros não sentem a menor falta. Imagine quanto tempo se ganhou com o computador fazendo todo este trabalho. Voltando ao GPS humano, seria assim também um desenvolvimento, avanço da espécie. O tempo perdido com erros anteriores seria agora utilizados em outros projetos de crescimento pessoal. E viva a evolução.

Há quem diga que já o temos através de nossa consciência, mas muitos ainda não aprenderam a usar. Quem sabe figuras como Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Martin Luther King e tantos outros líderes souberam usá-lo corretamente e por isso trilharam com brilhantismo seu caminho?

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