terça-feira, 1 de setembro de 2009

Psicanilista em terapia em grupo



Hoje fui para o divã! E o psicanalista era ninguém menos que Flávio Gikovate. Mas como assim? Gikovate gravou seu programa da CBN, No Divã Gikovate, no auditório da Livraria Cultura, na avenida Paulista. É como uma terapia em grupo.


Um dos temas abordados foi sobre o que é intimidade. O psicanlista explica que é a liberdade de falar com o outro sobre mim, pedir conselhos sem medo de críticas. E não como muitos pensam ser a liberdade de falar do outro. Como exemplo ele cita a atitude de quem está no banco do carona achar que tem o direito de se intrometer nas ações de quem está dirigindo. "Quem dirige tem o direito de escolher o caminho, além de deselegante não é certo essa intromissão".


Outro assunto relevante foi quanto à traição. Gikovate coloca que o sexo se passa mais no fenômeno, mais na fantasia. Acha tola a infidelidade porque é mais uma vaidade e satisfação do desejo sexual. Acredita que a nossa sociedade dá muita riqueza a uma coisa que é mecânica, mamífera. A traição não compensa os custos e os desgastes das relações afetivas. Salienta que homens não toleram a traição feminina. Certamente porque quando as mulheres traem existe também o envolvimento sentimental. "Ciúme sentimental é tão difícil de perdoar quanto o sexual. Não considero porém um crime inafiançável."
Quanto aos meios acadêmicos que discriminam sua essa forma de fazer terapia, Gikovate salienta que quando era mais jovem e tinha ilusões acerca da vaidade e de como certos gurpos agem, sentia-se incomodado. Agora porém, acrdita que a maledicência faz parte do jogo assim como o desconforto de certas pessoas. "Em alguns casos as pessoas discordam porque pensam diferente, em outros é apenas dor de cotovelo."
Outro assunto discutido foi a bisexualidade. Ele acredita que a as pessoas podem mudar sua opção sexual em funçaõ de sua vida emocional. "Os bisexuais não têm preconceitos. Os homens têm muito prazer na região anal, talvez por isso insistam tanto em fazer sexo anal com as mulheres. Mas os bisexuais podem tornar-se heterosexuais se se envolverem emocionalmente".
Em relação a dificuldades de relacionamento entre pais e filhos Gikovate informa que tendemos a reproduzir comportamentos vividos na infância. "Filhos de pais autoritários tornam-se pais autoritários".
Finalizando o psiquiatra salienta que nas diversas situações é preciso ter coragem para agir sem tolerância porque a tolerânica não é forma de ajudar o outro a crescer.

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